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I Encontro de Homeopatia na Agricultura de Jabó


Desde 2011 a Amanu vem trabalhando com a homeopatia na agricultura junto às comunidades de Jaboticatubas. Foram realizadas duas vivências, em parceria com a terapeuta Inez Alvez, para os educandos do MOVA-Brasil. Das vivências, as educadoras foram orientadas a dar continuidade às discussões nas aulas de alfabetização. Paralelamente, no Projeto Nessa Terra Tudo Dá, a homeopatia foi apresentada como opção para alguns dos problemas diagnosticados nas propriedades, como alto custo de produção, uso de insumos tóxicos, contaminação de solo e água e presença de pragas.
A partir do interesse despertado, conseguimos junto à Universidade Federal de Viçosa o Curso de Homeopatia na Agricultura. Foi grande a mobilização para o curso, que teve inscritos de 20 comunidades. O Curso ocorreu de setembro a dezembro e foi concluído por cerca de 40 pessoas, em grande maioria agricultores familiares.
Agora, como forma de divulgar a homeopatia, os resultados alcançados e os aprendizados à outros interessados no município, a turma do curso está realizando de forma coletiva o I Encontro de Homeopatia na Agricultura de Jabó. Fazem parte da equipe organizadora representantes das comunidades do Mato do Tição, Casa de Telhas, Capão Grosso, Sapé, Rio Vermelho, Barreiro, Capão do Berto, Xirú, Vila Santa Rita, Maré Mansa, Serra Morena, Sítio, Jardim das Oliveiras, além de moradores da Sede e das cidades de Lagoa Santa e Sabará.
Os objetivos desse encontro são: divulgar a homeopatia – reconhecida como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil por ter resultados eficientes, ser acessível e ecológica; possibilitar a troca de experiência dos agricultores participantes com interessados em geral; e receber inscrições para a nova turma do curso, que recomeçará em abril. Durante o evento, também, ocorrerá a Feirinha de Produtos Naturais, que mostrará um pouco da diversidade produzida sem agrotóxicos pelos participantes do curso.
A Amanu entende que as tecnologias adequadas à agricultura familiar são aquelas que não tornam agricultores e agricultoras dependentes de insumos caros, aquelas que utilizam os recursos locais, de forma integrada à natureza, protegendo o solo, a água e a saúde de produtores e consumidores.

Venha participar do nosso evento, prestigie os agricultores que produzem com carinho e respeito à vida!

Atendimento à saúde através de troca


Teve início no centro urbano de Jaboticatubas os atendimentos da terapeuta natural Inez Alvez em regime de troca com os educandos e educadoras do MOVA-Brasil. Essa ação faz parte do projeto Homeopatizando a vida em Jaboticatubas e foi possível através de uma parceria com a Dri Duarte - Beleza e bem-estar.



Início do projeto Nessa Terra Tudo Dá

O projeto Nessa Terra Tudo Dá: Fortalecendo a Agricultura Familiar em Jaboticatubas teve início oficialmente no dia 15 de março de 2012, em reunião com as educadoras no centro urbano de Jaboticatubas.A relaização desse projeto faz parte das estratégias listadas pelo Núcleo após a participação na plenária do Fórum Metrô.

Na reunião, foi votado o nome do projeto, a partir de sugestões de educadoras, educandos e coordenadores; foi definida a estratégia de mobilização para os encontros de apresentação nas comunidades, através de faixas e convites; definido o calendário dos encontros; e discutida a primeira apostila de formação para as educadoras, que trata do conceito de agricultura familiar e acessos à mercados. 

A seleção de textos para a apostila buscou trazer discussões conceituais e históricas, aliadas à relatos de experiências de agricultores. Foram discutidos os seguintes textos:

Índice:

Agricultura familiar no Brasil
2. A agricultura brasileira ontem e hoje [capítulo do texto de Carlos Mazzetto para o Projeto Brasil Sustentável e Democrático]
Comercialização local/regional
Experiências com feiras
Experiência com mercados institucionais: PAA e PNAE
Experiências associativas

Pudemos perceber que as discussões trouxeram temáticas e situações familiares às educadoras, que relataram experiências de suas famílias e comunidades. Muitas das experiências recentes da agricultura familiar, por outro lado, despertaram interesse por serem diferentes das que elas conhecem no município.

A próxima etapa será a apresentação do projeto nas dez comunidades junto às turmas do MOVA, participe!

Pólo Estadual do MOVA-Brasil envia ofício reforçando pedido do Núcleo à Prefeitura

À Secretaria Municipal de Educação e à Prefeitura Municipal de Jaboticatubas
C/C à Promotoria Municipal e às turmas do MOVA - Jabotucatubas

Prezados Maria Zélia e Dr. Luiz Mauro,

            O projeto MOVA-Brasil, inspirado no Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos criado pelo educador Paulo Freire, é desenvolvido pelo Instituto Paulo Freire (IPF) em parceria com a Petrobras e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e tem como finalidade promover a dignidade humana por meio de um curso de alfabetização que melhore as condições de participação cidadã, de trabalho e geração de renda, garantindo aos educandos(as) e às comunidades a oportunidade de reconstruir seu destino e de conquistar o direito à cidadania plena e participativa.
Em Minas Gerais o projeto MOVA-BRASIL possui cento e sete (107) turmas distribuídas em vinte e nove municípios no estado. Em diversos municípios contamos com a parceria das prefeituras no transporte das educadoras e/ou educandos: Rio Manso, Santa Maria de Itabira, Bocaiúva, Capitão Enéas, Betim, São Francisco e Montes Claros. No município de Jaboticatubas o projeto MOVA – Brasil, com a articulação da Amanu – Educação, Ecologia e Solidariedade, vai para seu segundo ano de exitoso funcionamento. Nesse ano de 2012 contamos com cerca de cento e setenta e três educandos (173), dez educadoras e dez turmas espacialmente distribuídas no município de forma a garantir o direito à alfabetização de jovens e adultos onde a demanda social assim exigir. As turmas estão localizadas nas seguintes localidades: Capão do Berto, São José da Serra, Curralinho, Comunidade Quilombola Mato Tição, Capão Clemente, Capão Grosso, Boa Vista, Mato Barreiro, Joana e Barreiro.
Nesse momento vivemos uma dificuldade em relação ao transporte dos educandos do projeto. Muitos deles vivem distante dos locais onde funcionam as turmas. Solicitamos a colaboração da Prefeitura Municipal de Jaboticatubas para a garantia de transporte dos mesmos, de acordo com solicitação já enviada pela Amanu. Dito isso, contamos com a parceria, compreensão, sensibilização e cooperação do poder público municipal para com a relevância e o impacto social do Projeto MOVA-Brasil no município de Jaboticatubas.
Agradecemos desde já.
Andréia Sol Cardoso
 Coordenadora - Minas Gerais

Para saber mais sobre o PROJETO MOVA – Brasil veja o site: www.paulofreire.org

Núcleo do MOVA entrega informações solicitadas pela Procuradora Municipal

Em decorrência da carta entregue à Prefeitura, a Procuradora Municipal Dra. Débora, solicitou ao Núcleo maiores informações sobre o Projeto. Abaixo, a resposta do Núcleo:

"Cara Débora,

Enviamos como combinado uma lista contendo o número de educandos inscritos no MOVA em Jaboticatubas, o número dos que freqüentaram as turmas, e o número e nomes de estudantes que concluíram o ano de 2011 e que continuarão estudando conosco. Esse balanço foi realizado no final do ano passado e em nossas reuniões semanais pedagógicas de formação que ocorrem toda sexta na Escola Municipal Geralda Isa. Analisamos que a ausência de transporte que efetivamente atenda ao aluno trabalhador é o principal fator que ocasionou a queda de inscritos no início do ano, de 244 pessoas passamos nos primeiros meses de aula para 155 frequentes. No entanto, e isso é fenômeno comum na Educação de Jovens e Adultos (EJA), ao final do ano apenas 83 pessoas receberam o certificado aprovado pelo MEC/FNDE, ou seja, 34% do total de inscritos, ou, comparando com os que frequentaram em algum momento as aulas, 52,3%. São diversos os motivos que nos levaram e levam a EJA a ter índices tão alarmantes de infrequência: ausência de transporte escolar, descrença sobre a continuidade do projeto, falta de infraestrutura para a acomodação apropriada do educando, métodos inapropriados de alfabetização para adultos, problemas de saúde e dificuldades de locomoção, vergonha do preconceito que existe em nossa sociedade para com o adulto e jovem analfabeto, problemas familiares, cansaço etc. A evasão escolar na EJA é um problema comum e, no caso do MOVA, destacamos os três primeiros fatores: ausência de transporte escolar, falta de infraestrutura e descrença sobre a continuidade do projeto, como principais, pois foram os motivos apontados pelas pessoas para explicar a infrequência.

Acreditamos que neste ano de 2012 poderemos beneficiar mais pessoas em Jaboticatubas, pois o projeto se mantém forte e ganha cada vez mais a confiança das pessoas para nele se inserir e ter a certeza de realizar o sonho de saber ler e escrever com autonomia. Estamos realizando uma pesquisa para levantar mais dados sobre a demanda por alfabetização nas comunidades rurais, e nos 200 questionários até agora aplicados o índice de analfabetismo e analfabetismo funcional chega a 70%, sendo que grande parte destes querem freqüentar o MOVA este ano. Ainda não fechamos as inscrições para este ano, porém, em algumas turmas como Capão do Berto, Mato Barreiro e Capão Grosso, já tivemos procura de 32 pessoas que moram em comunidades vizinhas e que querem participar das turmas, mas para isso precisam de transporte. Sabemos que o mesmo tende a acontecer nas demais turmas.

Vale ressaltar, e desculpe-nos se nos alongamos, mas o MOVA trabalha com uma metodologia de alfabetização inspirada na filosofia da educação da Paulo Freire que preconiza a realidade em que vivem os educandos e educandas como ponto de apoio para o educador pensar o conteúdo a ser utilizado na aprendizagem da língua escrita. O que vem possibilitando a percepção por parte de educadoras e educandos da importância e função que um processo de escolarização pode ter na vida das comunidades, aumentando o engajamento das comunidades para a continuidade das turmas.

Agradecemos a atenção,

Luiz Felipe Lopes Cunha e Daya Gloor Vellasco
Articuladores do Núcleo do MOVA-Brasil em Jaboticatubas"

Núcleo do MOVA em Jaboticatubas entrega carta à Prefeitura

Essa carta faz parte das estratégias listadas pelo Núcleo após a participação na plenária do Fórum Metrô e foi enviada após o Prefeito, durante a cerimônia de entrega de certificados, ter se comprometido em apoiar o projeto.


Jaboticatubas, 19 de janeiro de 2012

Solicitação de transporte dos educandos do MOVA – Brasil

Excelentíssimo Senhor Prefeito Dr. Luís Mauro e demais representantes do poder público,

    Em 2011 foram instaladas em dez comunidades rurais jaboticatubenses turmas de alfabetização de jovens e adultos do projeto MOVA – Brasil, que terão continuidade nesse ano que se inicia. O MOVA – Brasil tem como principal objetivo inserir no mundo da leitura e da escrita jovens e adultos que tiveram seus direitos de aprender a ler e escrever negados. Sabemos, como consta na Constituição Federal, que é direito de todo cidadão ter acesso à educação de qualidade, e que esse direito é condição de possibilidade para o pleno exercício da cidadania democrática. Estamos cientes também das metas previstas no Plano Nacional de Educação – PNE, que visam a erradicação do analfabetismo total e funcional e a inserção dos educandos que vivem no campo em escolas do campo, ou seja, proporcionar um processo de escolarização que esteja vinculado ao ambiente em que vivem os educandos. Em Jaboticatubas, a oferta de EJA – Educação de Jovens e Adultos é pequena e não atende aos educandos das comunidades rurais, já que o transporte teria que ser feito para as áreas urbanas em horário inadequado ao aluno trabalhador. Assim, o MOVA – Brasil vem de forma emergencial atender uma demanda latente no município, estando mais próximo desses educandos e os instigando a continuar os estudos.
    Em Jaboticatubas, o MOVA funciona nas comunidades do Capão do Berto, Joana, Curralinho, Capão Clemente, Mato do Tição, Mato Barreiro, Boa Vista, Barreiro, Capão Grosso e São José da Serra. Em 2011, atendeu 155 educandos, contando com o apoio destes e das associações comunitárias na sua manutenção, pois o deslocamento dos educandos, o prédio onde a turma funciona, a alimentação e diversos materiais necessários às práticas pedagógicas são responsabilidade das turmas e dos parceiros locais. No entanto, o total de pessoas inscritas foi de 244, que acabaram não terminando o ano com a turma, muitas delas devido à dificuldade de deslocamento. Ainda, o Projeto tem possibilidade de atender cerca de 300 educandos, e há pedidos de outras comunidades para que possam também participar das turmas nesse ano de 2012. Sendo assim, para que o Projeto continue e possa oferecer essa oportunidade à mais pessoas, a principal dificuldade é a falta de transporte, o que deixa diversos cidadãos que moram a 5 ou 10 km das turmas sem ter o direito ao acesso a educação garantido. Esse educando trabalhador precisa de um transporte e uma escola que o atenda sem prejudicar seu horário de trabalho, a escola que o MOVA vem tentando garantir, mas a falta do transporte dificulta e muito a garantia do acesso e permanência destes educandos das áreas rurais.
    Por esses e outros motivos é que nós do MOVA – Brasil de Jaboticatubas solicitamos a parceria da Prefeitura de modo a garantir o transporte dos educandos jovens e adultos das áreas rurais de suas comunidades até o local em que funcionam as turmas de alfabetização do MOVA - Brasil. Como as turmas estão instaladas em escolas rurais, igrejas, associações comunitárias e prédios onde funcionavam antigas escolas rurais, acreditamos que o transporte das comunidades do entorno dessas turmas não será oneroso e possibilitará um deslocamento curto para o aluno trabalhador que já tem dificuldades de manter os estudos numa rotina cansativa de trabalho e muitas vezes em idade avançada. Além disso, em várias dessas comunidades já dorme o ônibus escolar que não tem uso noturno, o que facilita o atendimento à demanda das turmas do MOVA.
    Para que esse transporte seja de fato acessível precisamos: de transporte no entorno às turmas (num raio de 10 km em relação a cada turma), que leve os alunos para as aulas entre 18:00 e 19:00 horas, e retorne com eles entre 21:00 e 22:00 horas (pois o horário de funcionamento das turmas é flexível e pode variar para melhor atender o educando).
    Acreditamos que o Poder Público tem interesse em atender aos direitos públicos de seus cidadãos, fazendo valer o acesso e a permanência dos cidadãos do campo de Jaboticatubas ao ensino de qualidade. Dessa forma, agradecemos a atenção e esperamos que a Prefeitura estude meios de firmar essa parceria, seja adicionando o pedido à licitação do transporte escolar, seja via parceria com entidades devidamente registradas que fazem parte do MOVA ou de alguma outra forma que seja legalmente possível.
Atenciosamente,
Educandos, educadoras, coordenadores, articuladores e parceiros do MOVA – Brasil de Jaboticatubas.

Para maiores informações sobre o MOVA – Brasil visite: www.associacaoamanu.blosgpot.com ou www.paulofreire.org e procure os materiais organizados pelo Núcleo Jaboticatubas já entregues à Prefeitura, como o Vídeo “Velho é o mundo”.

MOVA-Brasil em Jabó: fim de uma etapa

Comemoramos um ano de existência do Núcleo "O saber não tem idade e não ocupa espaço" do projeto MOVA-Brasil em Jaboticatubas! Foi um ano de muitas conquistas, muitas mudanças, muitas esperanças! Agora é planejar o próximo ano!

Veja alguns momentos do Projeto:

Disseminando o conhecimento e o uso da homeopatia


A partir dos temas geradores que nortearam o trabalho das turmas do Projeto MOVA-Brasil, que giravam em torno da saúde, foi proposta pela Inez Alvez e pela Amanu vivências para divulgação da homeopatia junto às educadoras e educandos. O objetivo era tratar da temática da saúde sobre a perspectiva da homeopatia, tanto em tratamento humano quanto nas atividades da agricultura, muito presentes nas turmas. A importância se dá pela precariedade do serviço de saúde oferecido no município e pela ampla utilização de agrotóxicos, com casos de intoxicação e morte conhecidos. De acordo com o interesse e as condições de cada turma, foram preparadas junto às educadoras 2 vivências, uma no centro urbano de Jaboticatubas e outra no centro urbano de São José de Almeida. As vivências foram organizadas para as turmas do MOVA, mas foram também abertas e divulgadas para a comunidade em geral.

Em Jaboticatubas, o encontro ocorreu no dia 29 de outubro de 2011 e contou com a presença de 23 pessoas, entre representantes da Amanu, do Capão Clemente, Mato do Tição, Belo Horizonte, Barreiro, Jaboticatubas, Mato Barreiro, Brumadinho, Capão Grosso, São José de Almeida e Lagoa Santa. Em relação às turmas do MOVA, a participação foi abaixo do esperado. Ainda, muitos não ficaram durante todo o encontro. Contudo, foi muito importante a presença do José Osvaldo, de Brumadinho, que compartilhou suas experiências com ME e é possível local de visita; de Luiz Gustavo, que é presidente do Sindicato dos Profissionais em Terapias Naturais, Energéticas e Complementares de MG e que está aberto a parcerias; de Francisco José do Sindicato dos Produtores de Almeida, que quer fazer a transição agroecológica; e de Sueni Paladini, terapeuta floral. Também, todos os presentes gostaram muito do encontro e agora entendem um pouco melhor a importância da temática para a melhoria da qualidade de vida.

Já em São José de Almeida, após conversa com as educadoras e retorno sobre o encontro em Jaboticatubas, a presença das turmas do MOVA foi grande. O encontro ocorreu dia 5 de novembro de 2011 e contou com a presença de 30 pessoas, entre representantes de São José da Serra, Capão do Berto, São José de Almeida, Sindicato rural, Fazenda Santo Antônio, Curralinho, Joana e Capão Grosso. Aos poucos as pessoas foram ficando a vontade e o encontro teve um clima divertido, com grande participação dos educandos e educadoras. O interesse despertado foi grande, como exemplifica a fala de Seu Antônio, da comunidade do Berto: “Eu já participei de muitas coisas na minha vida, para tudo que fui chamado eu tentei participar, fiz cursos, participei de associação e sindicato. De todas as coisas que eu vi essa foi a mais importante, pois falou de muitas coisas que conhecemos [uso de plantas para o cuidado com a saúde e produção orgânica] mas levou para um lado totalmente diferente, que a gente nem imaginava que existia, e que é muito importante. E não fui só eu que achei não, no ônibus de volta viemos comentando isso e muitos concordaram”. ia.almente diferente, que a gente nem imaginavapois falou de muitas coisas que conhecemos, mas levou para um lado tota

As atividades estão previstas para continuar em 2012, com o início de um novo projeto, cujo objetivo principal será disseminar o uso da homeopatia pelas populações do campo, se articulando também a outros projetos em curso e junto às turmas do MOVA. Preparem-se!

Turma do Capão do Berto envia carta à Câmara Municipal

Durante o ano, um dos temas que nortearam os trabalhos da turma do MOVA-Brasil na comunidade do Capão do Berto foi a saúde. Ao fim das discussões, os educandos, educadoras e comunidade em geral enviaram à Câmara Municipal uma carta onde reivindicam o acesso à este direito e expõem a falta de atenção do município para a área rural. Leia abaixo:



Capão do Berto, 14/11/2011

Excelentíssimo Sr. Prefeito de Jaboticatubas
e Ilustríssimos Srs. Vereadores da Câmara Municipal

É com grande respeito que nos dirigimos aos Srs. e oferecemos nossos cumprimentos para apresentar nossas reivindicações.
Sabemos da imensidão e grandeza do nosso Município e estamos atentos para os trabalhos nele desenvolvidos, como também estamos conscientes dos nossos direitos e deveres enquanto cidadãos jaboticatubenses. Por isso mesmo, queremos que os Senhores olhem com mais atenção para a nossa comunidade, que é uma das mais distantes da Sede, ficando, muitas vezes, a margem dos benefícios.
Queremos reclamar da precariedade no setor da saúde. Nós, educandos do Projeto MOVA-Brasil e a comunidade como um todo, depois de algumas conversas, decidimos reivindicar sua atenção para as seguintes questões:
(a)    Tratamento dentário acessível à população visto que a maioria não tem condições de pagar pelo tratamento;
(b)   Dificuldade que temos para acessar médicos especialistas e exames, já que temos que pagar passagem para vir até a cidade apenas para agendarmos os mesmos;
(c)    Falta de água tratada;
(d)   Inexistência de coleta de lixo. Sabemos que não devemos queimá-los e nem deixá-los espalhados em qualquer ambiente, mas nunca houve atenção da prefeitura para isso;
(e)    Não há entrega de nossas correspondências pelo correio, precisamos ir a cidade para isso;
(f)    Construção de um tele-centro com internet, pois a comunidade não tem acesso necessitando do deslocamento até Almeida ou Jaboticatubas;
(g)   O atendimento médico é feito na Igreja sem a mínima condição adequada.

Muitas vezes buscamos ajuda no Município de Santana do Riacho, onde os moradores da Zona Rural têm ônibus gratuito uma vez por semana, prioridade nas fichas de consultas, tratamento dentário e transporte gratuito para exames e consultas fora do Município. Beneficio que esta em risco devido as péssimas condições em que se encontra a pinguela de acesso que foi construída com ajuda da prefeitura de Santana do Riacho. De Jaboticatubas só houve promessas. Essa travessia também é o único acesso para pegarmos o ônibus da Saritur que realiza o trajeto Santana a BH.
Estamos construindo aqui um Centro Social com nossos próprios recursos, que servirá para atendimento médico, reuniões, cursos e outros eventos. Apesar de todas as tentativas de dialogar com a prefeitura, não houve sequer uma visita por parte do prefeito e dos vereadores desde o ano da eleição.
Tivemos este ano uma turma de alfabetização onde a maioria dos alunos desistiu pela falta de transporte. Contudo, estamos conseguindo vencer mais essa etapa. Não é de nossa intenção ofendê-los, nem desrespeitá-los, só queremos lembrar ao Exmo.Sr. prefeito e vereadores que existimos para além do ano eleitoral. Independente de estarmos na zona rural fazermos parte de Jaboticatubas e queremos estar incluídos nos benefícios que são de direito de todos e previsto na Constituição.
Desde já agradecemos Vossa atenção e esperamos que nossas reivindicações sejam plenamente atendidas.

Turma de alfabetização do Projeto MOVA-Brasil e comunidade do Capão do Berto.

Participação no Fórum Metropolitano de EJA

O Núcleo do MOVA-Brasil de Jaboticatubas esteve na reunião do Fórum Metropolitano de EJA do dia 28.10.2011 para pensar em formas de conquistar uma Educação de Jovens e Adultos efetiva em Jaboticatubas, especialmente para as comunidades rurais, hoje sem acesso, e relatar a importância do Projeto MOVA-Brasil, mesmo que não seja uma solução definitiva.

Estivemos, coordenador, articuladora, educadoras e educandas, representando o núcleo e a Regina, educanda do Mato do Tição, representou os educandos do MOVA na mesa.

Após a visita, definimos algumas ações que devem ser realizadas no município:
1) Organizar a demanda de EJA nas comunidades rurais – fazer um dossiê da situação que será amplamente divulgado;
2) Apontar em depoimentos as experiências do MOVA e discutir que educação queremos;
3) Discutir a importância da reativação das escolas rurais;
4) Tentar parceria com a Prefeitura para o transporte dos educandos do MOVA em 2012;
5) De posse dos documentos acima, realizar uma audiência pública para discutir a realidade da EJA em Jaboticatubas e formas democráticas de se resolver o problema da esfera governamental não estar cumprindo o direito público subjetivo da educação de qualidade para todos;
6) Lançar uma campanha que deve ser estudada nas turmas do MOVA, enviada à Prefeitura, Fórum, IPF, facebook etc. para 2012-2013;
7) Articular projetos de geração de renda para a agricultura familiar e artesãos dentro do processo de alfabetização;
8) Articular parcerias relacionadas à: homeopatia na família e na agricultura; educação e cooperativismo; jogos educativos; articulação social e tecnologias sociais. Meta: alfabetização profissionalizante.

Contamos com o apoio de todos nesse empreitada! Vejam aqui nosso relatório da Reunião.

Que suco é esse?

 












A dinâmica "Que suco é esse?" foi realizada no Curso de Agroextrativismo e Cultura Popular, realizado no Projeto "Vivendo nos Cerrados Gerais" da Amanu com financiamento do PPP-ECOS

O Curso ocorre no Centro Cultural Comunitário Pacífico Inácio e nesse dia discutíamos sobre a importância de verduras e frutas na alimentação e as várias maneiras de as utilizarmos. Essa discussão fez parte do Módulo de Segurança Alimentar e Nutricional.

A dinâmica possibilitou discutir de maneira lúdica os nutrientes e propriedades de verduras, frutas e ervas, além de mostrar outras formas de utilizar os alimentos produzidos nas comunidades mas que, nem sempre, são bem aproveitados, muitos acabando desperdiçados nos quintais ou dados aos porcos e outras criações.

Após a brincadeira, em outros encontros, tivemos retorno de que alguns dos sucos estão sendo feitos nas casas e até mesmo adaptados para usar os alimentos da época.

Outra importante constatação durante a atividade foi o fato de um dos educandos da turma do MOVA-Brasil na comunidade conseguir ler e preencher a ficha para adivinhar de que eram feitos os sucos, sendo que antes das aulas ele não conhecia todas as letras e sabia apenas escrever seu nome! 

Alfabetização de Jovens e Adultos no Campo

Dentro do Núcleo do MOVA de Jaboticatubas, a Amanu produziu um vídeo de 30 minutos que aborda um pouco da realidade das comunidades rurais do município em relação à EJA, à educação do campo, ao direito à educação e à realização do Projeto MOVA-Brasil. O vídeo foi feito como atividade de divulgação, esclarecimento, sensibilização e estímulo a um maior envolvimento das comunidades e parceiros no Núcleo Jaboticatubas do Projeto MOVA-Brasil, e o argumento principal é mostrar um pouco de como está acontecendo o Projeto no município, tendo como pano de fundo as temáticas acima mencionadas.

Se você se interessa em ter uma cópia do vídeo, basta entrar em contato por e-mail. Veja o vídeo abaixo (está dividido em três partes):